quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Capitulo 6



O CRI e o CRA



CRI – “CLUBE DOS RAPAZES INOCENTES”

O
 CRI, Clube dos Rapazes Inocentes, foi fundado em dezembro de 1970 (não se sabendo a data precisa), por José Ramos de Almeida, Mário Bezerra de Carvalho (Marinheiro), Francisco de Lima, Ricardo Assunção, Francisco Queiroz, Pedro Paes Mendonça, Fernando Satani, José Lira, Fernando Cardoso Fonte Filho (Satanás, ou Mengeli), José Edelson Borges e Paulo Camelo.
Inicialmente o CRI foi fundado por pessoas que gostavam de voleibol e do cooper praticado à beira do mar, tendo construído um campo em frente ao edifício Queen Mary, na areia da praia, que até os dias de hoje as peladas são muito concorridas.
Por certo os cumprimentos cordiais do “bom dia” fizeram com que surgisse a turma do CRI, que até hoje se reúne todos os dias do ano, e mais precisamente na primavera e no verão, sendo tradicional nas sextas-feiras o manguzá e o amendoim. A turma do CRI, por pilhéria de alguns dos seus próprios componentes, e até mesmo de outras pessoas que circulam na praia, é também conhecida como Clube das Rolas Imprestáveis, título que não faz jus. Os sócios do CRI têm colaborado em todos os eventos, principalmente no carnaval recifense, já constando inclusive do calendário turístico de nossa capital, com seu desfile carnavalesco às cinco da manhã pela Avenida Boa Viagem, “Sexta-feira Gorda”, abrindo o carnaval de rua da cidade.    
Segue a relação dos fundadores e associados, que nos foi fornecida pelo colaborador Tarcísio Cordeiro de Melo, atual presidente do Clube Recreativo da Amizade, que também participa dos eventos do CRI: Emiliano, Sóstenes Ramos, Mourinha, Bosco, Valdomiro Silva, Fernando da Fonte Filho (Mengelli), Paulo Camelo, Floriano Medeiros, Mario Bezerra, José Ramos, José Teixeira, José Lineu, Gilvan Bezerra, Pedro Mendonça, Solom Morais, Walfrido Moura Lira, Paulo Santiago Cisneiros, Gabriel Moraes, Waldemir Parente, Olivar de Paula Soares, André Guthmam, Julio, Sérgio Colaferri, China, Torinho, Américo, Sheespark, Bushatsky, Samuel, Germano, Freitas, Machado, Severino Moura, João Ferreira, Celso Arantes, Elizer Pereira, Fernando José Sobrinho, Marú, José Augusto, Miguelito, Waldomiro Silva, Ubirajara, Pimentel, Pacífico, Luiz Magalhães Melo, Ivanildo Paiva, Zezito Magalhães Melo, José Pedro, Clovis Cabral, Moacir Casimiro, Neves, Paulo Veloso, Arthur Alves, Josias Brandão, Rubem Carneiro, Benedito Rodrigues, Manuel Pires, Josias Inojosa, Pedro Malta, Romeu Aguiar, Luiz Gonzaga, Mascino Barros, João Carneiro, José Augusto Filho, Paulo Xavier, José M. Silva, Severino Moura, João, Canindé, Cesário José Lira, José Cordeiro, Francisco Neto, Simon, João Bosco, Enock Cavalcanti, Antão de Lima Borges, Nelson B. Sá Barreto, Hélio Belford, Otacílio Ferreira, José Alcir Carvalho, Josué A. Silva, Alberico Rocha, Nissiu, José Cantídes, Constantino Douris, Ronaldo Passos, Horácio Lourenço, Wilson Campos, João Faustino, René José Soares, Filito Tavares, Geraldo Pimentel, Carlos Wilson Campos, Hélio de Sá Leitão, Luiz Augusto Costa, Gregório Guardião, José Colaço Dias, Hamilton Pinto, Gilvandro Coelho, Severino Menezes, Marcos G. Menezes, Franco, Julio Carlo, Taumaturgo Bonfim, Delmar Navas, Carlos Henrique Mariz, Luiz Fernandes Mello, Luiz Belém, Nabor Pereira, João Gomes da Silva, Antônio Carneiro, Aniceto Queiroz, José Siqueira, Paulo Pinto, Alberto Barbosa, Paulo Santa Cruz, Geraldo José Lemos, Hercílio Moura, Fernando José Lima, Mario Barbosa, Roberto Falcão, Geraldo Barbosa, Paulo Enéas Aguiar, Luiz Lindoso. 
O CRI é hoje a única agremiação do bairro que se mantém com um quadro social de cinqüenta pagantes, reunindo diariamente na sua quadra de voleibol, além dos seus integrantes, pessoas que transitam no calçadão que querem entretenimento e um bom bate-papo.
A partir de 1990, a turma do CRI, durante a presidência de Fernando Fonte, iniciou os maiores desfiles carnavalescos de Boa Viagem, contando com mais de três mil pessoas o que vem sendo mantido até os dias atuais já sob a batuta de Paulo Camelo e do Cel. José Edelson Borges. Mister se faz dizer que o Engarrafamento Pitú tem patrocinado os desfiles “momescos” fornecendo orquestra, carro de som, camisas e bebidas.

CRA – CLUBE RECREATIVO DA AMIZADE

Em 21/09/1999, em frente ao edifício Afonso Henriques foi fundado o Clube Recreativo da Amizade, como se fosse uma dissidência do CRI.
A abreviatura CRA, Clube Recreativo da Amizade veio servir de chacota dos “zoneiros” do CRI, que diziam que o CRA seria o Clube dos Rapazes “Alegres”, no sentido pejorativo. De início foi motivo de aborrecimentos, porém a experiência e o bom senso da idade madura prevaleceram, e, por isso, os membros do Clube Recreativo da Amizade participam do carnaval do CRI bem como do seu dia a dia nas peladas de voleibol.
Segue a lista dos atuais sócios do Clube Recreativo da Amizade: Alberto Luis Azevedo Costa, Augusto José dos Santos, Carlos Alexandrino dos Santos, Célio Almeida Sampaio, Chu Laun Chian, Edjaime Nunca Silsherie, Edson de Brito Silva, Edson Fonseca, Ediraldo José R. Wanderley, Hélio José Tavares, Humberto Barbosa, José de Souza Brandão, Judson Ribeiro Gomes, Juca Ediberto Borges, Marco Antonio Cardoso de Almeida, Maria de Fátima Sampaio, Nailson Sales Soares, Nildo da Silva Machado Pedrosa, Pascoal Monfedrini, Paulo Idelfonso Enéas da Silva, Raimundo Edson Campos e Silva, Paulo Camelo, Romário Luiz da Rocha, Silvia Moreira Marcelino e Tarcísio Cordeiro de Melo.

PARQUE DOS COQUEIROS

Razão de várias discussões, queiram ou não, o Parque dos Coqueiros foi uma iniciativa particular da família fundadora do CRA (família do Sr. Edson Campos) que muito embelezou o trecho do mar entre as ruas Bruno Veloso e Padre Carapuceiro.
Pieguice para alguns, mas, de verdade, inveja desses alguns, que não sentem o verdadeiro amor à natureza como um todo, por isso, foram retiradas as placas alusivas a pessoas e famílias que ali plantaram as árvores símbolo da nossa terras e do nosso hino.
As placas se foram, todavia permaneceu a beleza paisagística, aliás imitada numa cidade como São Paulo, no bairro do Morumby.

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